Apesar
de ser um sentimento corriqueiro, nem
sempre os pais sabem lidar corretamente com o medo de seus
filhos. Principalmente
porque boa parte desses temores tem origem na imaginação das
crianças. Mas, afinal, como os pais devem se comportar diante de uma
criança amedrontada?
Os
pais devem encarar o medo infantil como algo natural e saudável,
imaginário
infantil. O medo é uma resposta de nosso sistema de defesa aos
estressores naturais, isto é, tudo que ponha em risco o indivíduo
ou seu grupo, tanto do ponto de vista orgânico como emocional,
social ou espiritual.
Mas
encarar com naturalidade não significa ignorar.
É
preciso escutar a criança, prestar atenção no contexto e perceber
o que está provocando a sensação de ameaça. Mesmo que o risco
seja imaginário, o sentimento da criança é real, e suas causas
precisam ser investigadas.
É
responsabilidade dos pais ajudar os filhos a enfrentar seus temores.
Acredita-se
que o amor e o apoio dos adultos são fundamentais para a criança
superar ansiedade, insegurança e medos.
Brinque
com a criança, entre na fantasia dela. Com experiências lúdicas,
os adultos entendem melhor os anseios dos pequenos e estes aprendem a
enfrentar várias situações em que o sentimento de medo aparece. Os
pais não devem repreender, ridicularizar nem obrigar o filho a
enfrentar a situação que lhe dá medo sem que ele esteja preparado.
essas atitudes podem causar desequilíbrios psicológicos e
emocionais na criança.
É
preciso saber ouvir e respeitar o sentimento da criança para
depois buscar a melhor forma de conversar com ela sobre aquilo que a
amedronta. Expor a criança a situações nas quais ela se sinta
insegura só vai causar sofrimento, ansiedade e insegurança.
É
importante estabelecer limites e orientar os filhos.