1.
ANULA A PRÓPRIA VONTADE A FAVOR DOS OUTROS.
Pode ser que se a criança tenha receio de frustrar a expectativa
alheia. O ideal é que os pais entendam seu lado e tentem
desmitificá-lo. Mostre que não é porque ela não brincou com o
amigo que ele vai ficar bravo para sempre, por exemplo.
2.
TEM VERGONHA DE SE EXPRESSAR.
Isso tem a ver com personalidade. Por isso, busque o equilíbrio
entre ajuda e respeito. Não exija que seu filho seja tão espontâneo
quanto gostaria, mas evite que a vergonha o prejudique. Seja um bom
ouvinte e tente ver o mundo sob a perspectiva dele. Em casos
extremos, procure ajuda.
3.
TEM UM MEDO PARALISANTE. De
cachorro, natação, insetos. O importante é entender se isso
prejudica a vida da criança. Se sim, busque ajuda. Se não, com o
tempo ela vai superar o temor. Evite frases como: “Não mexa no
cachorro porque ele morde”. Certifique-se de que o animal é dócil
e ensine a criança a brincar com ele em segurança.
4.
NÃO CONTA NADA A VOCÊ. Se o
seu filho não revela detalhes do dia dele, pode ser que não sinta
necessidade, portanto, não o pressione. Ele pode preferir
dividir os acontecimentos com amigos, irmãos ou primos. O importante
é que vocês construam uma relação verdadeira, no sentido de que a
criança saiba que pode confiar e contar com você.
5.
CHORA DEMAIS. Nos primeiros
anos, o choro é um mecanismo para a criança expressar suas
vontades. Na medida em que cresce, o pranto fica restrito a questões
que tocam mais fundo. Identifique se o choro é de manha ou se de ela
está magoada com algo. Então, decida se deve dar colo ou manter uma
postura neutra. Porém, jamais reprima a criança, dizendo que é
chorona ou que meninos não choram.
6.
É MUITO APEGADO. Ao amigo, ao
brinquedo, ao professor querido... Apego significa estabelecer
vínculos e se preocupar com o outro. Há crianças que não têm
apego a muitas coisas e isso não é ruim. O problema é quando esse
sentimento torna seu filho refém. Se isso acontecer, pode ser o caso
de recorrer à ajuda de um profissional.
Texto
retirado da REVISTA CRESCER, maio 2014, pág44.